O poder do agachamento

agachamento
28 de janeiro de 2021 0 Comments

O agachamento envolve uma grande quantidade de músculos, tendões e articulações e, devido a isso, é considerado um dos exercícios mais completos e complexos da academia.

Presente na maioria das fichas é um exercício democrático, utilizado tanto por homens quanto por mulheres. Aliás, ele é o “queridinho” das mulheres quando se trata de tonificação de glúteos e quadríceps.

Toda essa fama do agachamento é devido aos rápidos resultados proporcionados pelo exercício e por trabalhar várias porções musculares.

Quais articulações e grupamentos musculares estão envolvidos na execução do exercício?

São 4 articulações envolvidas: tornozelo, joelho, quadril e coluna lombar. Os músculos envolvidos são os flexores plantares, os extensores de joelho, os extensores de quadril e os extensores da coluna lombar. Em outras palavras: panturrilhas, quadríceps, posteriores de coxa, glúteos, abdome e quadrado lombar.

Mitos sobre o exercício

Afinal, qual a forma correta de se executar o agachamento? O joelho pode ultrapassar a ponta do pé ou não? Agachar mais que 90° pode causar lesão?

A questão do joelho é um mito criado por antigos gestores de academia, onde se acredita que não deixar os joelhos ultrapassar a ponta dos pés e não realizar um ângulo maior que 90° com a articulação dos joelhos seriam formas mais “seguras” de execução.

Não existe estudo científico que comprove que o ato de flexionar os joelhos além de 90° durante o agachamento acarrete alguma lesão, o que se sabe é que a tensão patelar aumenta 3 vezes mais quando se ultrapassa esse ângulo. Vale lembrar que em modalidades como o levantamento de peso a articulação é totalmente flexionada.

Já o caso dos joelhos não ultrapassarem a ponta dos pés está relacionado com o centro de gravidade. Quando os joelhos são projetados para frente a pressão nos calcanhares é muito maior, devido a isso, é usual que se tenha um equilíbrio das forças, para não exigir demais de apenas uma articulação.

A grande verdade é que não existe exercício certo ou errado. Existem exercícios mal aplicados.

O professor, ao indicar uma execução, deve levar em consideração as limitações do aluno e suas possíveis lesões. Por isso, é muito importante uma conversa franca e uma avaliação física adequada antes de iniciar uma atividade física na academia.

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